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Energia Limpa Ganha Força no Agro com Soluções Tecnológicas e Sustentáveis

  • Contato ePowerBay
  • 3 de jul.
  • 3 min de leitura

Setor rural acelera transição energética com GD solar, biogás e automação, e demanda inteligência para planejamento de novos investimentos


O agronegócio brasileiro está passando por uma transformação silenciosa, porém profunda: a crescente adoção de energia limpa por produtores rurais, cooperativas e agroindústrias. A combinação entre necessidade de reduzir custos, atender critérios ambientais e buscar maior autonomia energética está levando o campo a investir em soluções renováveis cada vez mais integradas e inteligentes.


Fabricantes e integradores estão testando tecnologias voltadas especificamente para a realidade do campo, como sistemas solares flutuantes, modelos móveis para áreas remotas e microgerações com biogás em propriedades com forte produção de resíduos orgânicos. Trata-se de uma resposta concreta à demanda crescente por eficiência energética, rastreabilidade e descarbonização, que se tornaram diferenciais competitivos no mercado agroexportador.


O avanço da GD solar no campo


A energia solar fotovoltaica segue como a porta de entrada da transição energética no setor agropecuário. Com mais de 24 GW instalados em geração distribuída no Brasil, segundo dados da ANEEL, o agro responde por uma parcela relevante desse crescimento. Em estados como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, é comum encontrar propriedades com micro ou minigeradores instalados em telhados, armazéns e pivôs de irrigação.


O diferencial atual é a integração desses sistemas com sensores agrícolas e softwares de gestão energética, permitindo que o consumo se adapte ao perfil da produção. Em propriedades maiores, soluções híbridas combinando solar, biogás e grupos geradores também estão ganhando espaço, principalmente em regiões com instabilidade no fornecimento de energia da distribuidora.


Além disso, há uma evolução regulatória importante: o novo marco legal da GD (Lei 14.300/2022) trouxe regras mais claras para a compensação de energia e criou um ambiente mais seguro para investimentos, inclusive via cooperativas e consórcios. O acesso ao crédito rural, por meio de linhas específicas como o Pronaf Mais Alimentos e o Inovagro, tem sido um catalisador dessa mudança.


Biogás, automação e o futuro energético do agro


Outro destaque é o biogás, com potencial ainda pouco explorado. Propriedades com suinocultura, bovinocultura de leite ou agroindústrias de alimentos já começam a instalar biodigestores para transformar resíduos em energia elétrica e térmica. Essa solução tem duplo benefício: reduz custos com energia e trata passivos ambientais.


Paralelamente, cresce o interesse por gestão digital da energia, especialmente entre produtores que estão migrando para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). A digitalização da infraestrutura elétrica rural — com medidores inteligentes, sistemas SCADA e integração com ERPs agroindustriais — permite não apenas acompanhar o consumo em tempo real, mas tomar decisões mais inteligentes sobre compra, venda e armazenamento de energia.


A combinação dessas tecnologias coloca o agronegócio como um dos principais

protagonistas da transição energética no Brasil, com um modelo que alia geração no ponto de consumo, sustentabilidade e inteligência operacional.



Como a ePowerBay impulsiona a energia limpa no campo


A ePowerBay desenvolveu uma série de ferramentas especialmente úteis para o planejamento energético rural e o avanço de projetos de geração distribuída. Nossa plataforma permite:


1. Visualizar o panorama completo da GD no Brasil


Acesse painéis interativos com dados por estado, distribuidora, modelo de negócio, grupo econômico e tipo de fonte (solar, biogás, híbridos).


Captura de Tela da Ferramenta de Geração Distribuída da Platafoma ePowerBay
Captura de Tela da Ferramenta de Geração Distribuída da Platafoma ePowerBay

2. Avaliar áreas com potencial técnico e econômico


Identifique regiões com maior viabilidade para conexão à rede, menores níveis de saturação e tarifas mais atrativas para geração compartilhada.


3. Analisar projetos com performance comprovada


Compare dados de geração, retorno e investimento de empreendimentos já instalados em regiões e contextos semelhantes.


4. Apoiar decisões de migração para o ACL


Com dados sobre tarifas de energia, infraestrutura local e perfil de consumo, produtores podem planejar a migração com mais segurança e retorno.


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