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Solar Flutuante Pode Gerar Até 38 GW em Reservatórios Brasileiros

  • Contato ePowerBay
  • 2 de jun.
  • 3 min de leitura

Levantamento da EPE aponta potencial inexplorado para integrar geração solar e hídrica em larga escala


Um estudo divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revelou que o Brasil pode instalar até 38 gigawatts (GW) de potência em usinas solares flutuantes utilizando apenas 1% da área dos reservatórios de hidrelétricas. A estimativa considera 94 usinas hidrelétricas com capacidade instalada acima de 30 megawatts e com área de espelho d’água superior a 5 km².


Essa projeção coloca o Brasil entre os países com maior potencial técnico para geração solar flutuante do mundo, reforçando a viabilidade de soluções híbridas que integrem fontes renováveis com melhor aproveitamento da infraestrutura existente.


Por que o modelo solar flutuante atrai tanto interesse?


A instalação de painéis solares sobre reservatórios tem chamado a atenção de investidores, operadores e formuladores de políticas públicas por diversas razões:


1. Uso eficiente do território: Com o avanço da expansão renovável, cresce a demanda por áreas viáveis para novos projetos. A solar flutuante aproveita áreas já alagadas, sem necessidade de desmatamento ou disputa fundiária.


2. Redução de perdas e ganhos operacionais: A proximidade com as hidrelétricas permite compartilhamento de subestações, linhas de transmissão e estruturas de acesso, reduzindo custos e agilizando a conexão. Além disso, a água contribui para refrigerar os módulos fotovoltaicos, aumentando sua eficiência.


3. Complementariedade com a geração hídrica: O modelo híbrido hídrico-solar ajuda a mitigar variações sazonais. Em períodos de seca, quando os reservatórios estão baixos, a geração solar pode complementar a oferta, garantindo estabilidade ao Sistema Interligado Nacional (SIN).


4. Alinhamento com metas de descarbonização: Projetos flutuantes ampliam o uso de fontes renováveis sem impactos ambientais adicionais significativos, contribuindo para metas de ESG, transição energética e compromissos climáticos.


O que está em desenvolvimento hoje no Brasil?


Alguns empreendimentos-piloto já estão em operação ou em fase avançada de licenciamento:


  • A Chesf (subsidiária da Eletrobras) possui projetos-piloto em reservatórios no Nordeste.


  • Empresas privadas também estudam a implantação de usinas flutuantes em estados como Minas Gerais, São Paulo e Bahia.


  • O BNDES e outros bancos de fomento vêm sinalizando apoio a esse tipo de solução, com potencial de financiamento estruturado.


Apesar do grande potencial, o setor ainda carece de uma regulação específica que trate da coexistência entre as concessões hídricas e a implantação de ativos fotovoltaicos sobre os lagos. Esse é um dos próximos desafios a serem enfrentados.



Como a ePowerBay apoia o desenvolvimento de projetos solares flutuantes e híbridos?


A ePowerBay oferece soluções completas para análise territorial, regulatória e estratégica de empreendimentos de geração, incluindo modelos inovadores como o solar flutuante. Veja como nossas ferramentas contribuem:


Análise Geoespacial com Mapeamento de Reservatórios


  • Identifique reservatórios viáveis com grande espelho d’água e infraestrutura elétrica existente.


  • Acesse dados sobre uso do solo, restrições ambientais, UCs, APPs e rede próxima.



Captura de Tela do Mapa da Plataforma ePowerBay
Captura de Tela do Mapa da Plataforma ePowerBay

Estudos de Conexão e Viabilidade Técnica


  • Avalie a capacidade de escoamento das subestações existentes nas UHEs.


  • Simule cenários de compartilhamento de conexão e custos evitados com infraestrutura.


Modelagem Econômica e Simulação de Rentabilidade


  • Avalie retornos para projetos flutuantes com base em tarifas, produção esperada e incentivos regionais.


  • Compare com projetos terrestres ou híbridos para tomada de decisão estratégica.


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