MME confirma dois leilões de transmissão para 2026 e projeta mais de R$ 25 bilhões em investimentos
- Contato ePowerBay
- há 2 dias
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O Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou a realização de dois grandes leilões de transmissão em 2026, consolidando um novo ciclo de expansão da infraestrutura elétrica brasileira. A expectativa do governo é contratar mais de R$ 25,7 bilhões em investimentos, distribuídos entre obras de reforço, ampliação da Rede Básica e integração de novas regiões ao sistema. A iniciativa reforça a crescente necessidade de modernizar o SIN frente ao avanço das energias renováveis, do mercado livre e das cargas emergentes, como data centers e grandes parques industriais.
Primeiro leilão: expansão multirregional e reforços urgentes
O primeiro leilão está previsto para março de 2026, com lotes já avançados em consulta pública pela Aneel. O edital inclui cerca de 888 km de novas linhas de transmissão e investimentos estimados em R$ 5,7 bilhões, distribuídos entre 12 estados: Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe, entre outros.
A amplitude geográfica dos lotes exige uma análise territorial mais detalhada, especialmente para compreender onde a rede já trabalha próxima ao limite. É justamente nesse tipo de avaliação que o Mapa Interativo da ePowerBay se torna indispensável, permitindo visualizar subestações, corredores de transmissão, trechos saturados e regiões com demanda crescente.

Além da expansão estrutural, esse leilão deverá acomodar o crescimento de parques solares e eólicos em estados do Nordeste e do Centro-Oeste — regiões onde o volume de novos pedidos de conexão tem aumentado rapidamente.
Segundo leilão: mais de 3.500 km de linhas e o maior volume de investimentos do ciclo
O segundo leilão, que deve ocorrer no segundo semestre de 2026, já é considerado o maior do ciclo, com previsão superior a R$ 20 bilhões em investimentos. De acordo com a EPE, a versão preliminar dos estudos inclui mais de 3.500 km de novas linhas, além de reforços estruturais em áreas críticas para o escoamento renovável.
Esse projeto ganha ainda mais importância quando se observa o crescimento dos clusters de energia eólica no Nordeste e dos clusters solares no Norte e Centro-Oeste. Para entender onde essas obras farão mais diferença, a Ferramenta de Análise de Transmissão da ePowerBay ajuda a identificar gargalos de escoamento, pontos de sobrecarga e trechos que podem limitar a expansão da geração.

Essa análise é crucial porque muitas regiões que receberão reforços — como Maranhão, Tocantins e Mato Grosso — têm projetos renováveis em desenvolvimento que dependem diretamente dessa ampliação.
Transmissão como eixo central da transição energética
Os leilões de 2026 chegam em um momento decisivo para o setor elétrico. Embora o Brasil já tenha alcançado 100% de integração ao Sistema Interligado Nacional (SIN), a malha ainda precisa de modernização e expansão contínua para acompanhar:
o avanço acelerado da energia solar e eólica,
o crescimento do mercado livre,
o aumento da carga elétrica em grandes centros urbanos,
a chegada de data centers e parques industriais,
a tendência global de eletrificação.
Para agentes interessados em identificar novos potenciais consumidores e regiões com atratividade para contratos no ACL, a Ferramenta de Identificação de Consumidores da ePowerBay permite mapear clusters de demanda, zonas industriais e centros de carga emergentes — algo fundamental para avaliar o impacto econômico dos novos trechos de transmissão.

Além disso, ao analisar onde será mais vantajoso estruturar projetos de geração para aproveitar os futuros reforços, a Ferramenta de Projetos de Geração da ePowerBay ajuda a comparar regiões, identificar sinergias e antecipar cenários de competitividade energética.

Como os leilões devem impactar o setor elétrico e a economia
A realização dos dois leilões de transmissão em 2026 deverá gerar impactos estruturais importantes:
Confiabilidade ampliada: mais resiliência ao sistema frente a picos de consumo e variações renováveis.
Integração renovável: melhoria no escoamento e redução de risco de vertimento ou curtailment.
Competitividade no ACL: mais oferta e segurança para grandes consumidores migrarem ao mercado livre.
Atração de investimentos: reforços estruturais tendem a estimular novos projetos solares, eólicos e industriais.
Desenvolvimento regional: criação de empregos, arrecadação e dinamização local durante as obras.
Apoio à digitalização: infraestrutura adequada para acomodar cargas de data centers e polos tecnológicos.
O conjunto dessas obras consolida o papel estratégico da transmissão para garantir a expansão sustentável da matriz elétrica brasileira.
Considerações finais
Os dois leilões de transmissão previstos para 2026 representam um marco no planejamento energético brasileiro. Com investimentos que ultrapassam R$ 25 bilhões e milhares de quilômetros de novas linhas, o país entra em um novo ciclo de expansão da infraestrutura elétrica — preparado para integrar novas fontes renováveis, atender ao crescimento da demanda e reforçar a segurança do sistema.
Para empresas, investidores e desenvolvedores, o uso de ferramentas analíticas como o Mapa Interativo, a Análise de Transmissão, a Identificação de Consumidores e a Análise de Projetos de Geração será decisivo na identificação de oportunidades, avaliação de riscos e tomada de decisão estratégica nesse novo cenário.
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